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A capital mineira atingiu no primeiro trimestre de 2025 o número de 7.272 imóveis comercializados representando um aumento de 35% em relação ao mesmo período de 2024 de imóveis residenciais e comerciais. A tendência para os próximos meses é que o setor siga se adaptando às novas demandas e explore ainda mais oportunidades em diferentes segmentos, como o de imóveis de luxo e a ampliação do Minha Casa Minha Vida. 
 
Segundo a ABRAINC – Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias, o crescimento foi impulsionado por uma demanda especialmente de imóveis de médio e alto padrão. O período também foi marcado por um volume expressivo de lançamentos, já que Belo Horizonte e Nova Lima somaram mais de R$ 1 bilhão em Valor Geral de Vendas (VGV) tendo os bairros Estoril, Vale do Sereno, Lourdes e Santa Mônica a maior concentração de unidades lançadas, totalizando juntos 440 empreendimentos. 

De acordo com o diretor da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato da Habitação de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), Leonardo Matos, a localização dos lançamentos, aliada aos produtos diferenciados, tem sido um sucesso, com destaque para determinadas regiões. Entre janeiro e fevereiro deste ano, a região Oeste de Belo Horizonte, no entorno do Buritis, por exemplo, se destacou e concentrou mais de 15% do total de negócios imobiliários na capital mineira – o maior número dentre as regionais.

Considerando que a procura seguirá “cautelosa” por conta da desconfiança em relação ao atual cenário econômico, da alta inflação e dos aumentos sucessivos na taxa básica de juros (Selic), os fechamentos seguirão aquecidos com mais lançamentos na Capital e na Região do Vila da Serra.
 

Fonte: Diário do Comércio